Não obstante, concordo, que achar pedras, é bem mais fácil que encontrar o caminho, mas que tipo de caminho estamos seguindo, o que queremos? Ontem,ao andar no ônibus Grande Circular, passando em frente ao Jangurussu, deparei com uma cena, assustadora, mas que merece o meu post, um jovem, por volta de seus 17 ,18 anos, atira uma pedra em direção ao ônibus(lotado por sinal),no mesmo momento vozes entoam no mesmo subtantivo "vagabundo"...Como se fosse uma música pré ensaiada, aprendemos assim, quem faz isso ou aquilo é vagabundo, quem dá esmola é caridoso, quem vai pra igreja é santo, ou quase santo, quem anda na favela, favelado é.Mas, será que tudo isso é verdade, será que o que nos contaram foi verdade? Ou será que eu fui a única pessoa que reparei,sem defesas tipologicas, o olhar que foi lançado ao jovem antes dele atirar a pedra,ônibus lotado, mais de 50 olhares de descriminação, intimidação, pena, medo...Nenhum olhar de ajuda, compreenssão, mudança...Como me digo várias vezes, estamos voltando ao tempo das cavernas, então...Pedras são atiradas...No meio desta pedra tinha um caminho, todo construido, afinal , quem não tem sonhos? Todos nós, mas porque só alguns (poucos) podem sonhar? Brigamos hoje até para sonhar, é muito fácil gritar vagabundo,intimidar, ter medo, apoiar uma lei exterminadora...é muito mais fácil..."A voz do povo é a voz de Deus"...Que povo?
Ana
isso é porque a pedra num pegou na tua cabeça ¬¬
ResponderExcluir*brincando*
Agora, sério. Eu não sabo '-'