segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O cachorro dono da rua

Hoje é um daqueles dias em que a doença faz questão de nos deixar em casa. No meu caso, uma leve conjuntivite que se apoderou do meu equipamento de SMS natural, vulgo troca de olhar. Pois bem, estávamos eu e meu querido pai a caminho do médico, aquele oftalmologista que parece ser em outra cidade de tão longe. De repente, não mais que de repente, passamos por uma casa do tipo duplex e um cachorro estava lá no alto, com a cabeça entre as grades que formavam o “parapeito” do andar superior. Parado, imóvel. Por motivos whatevers eu fixei o olhar no referido canino, talvez meu inconsciente pensando que ele estivesse morto ou congelado. Ou então dopado, sei lá. Tem cada drogado nesse mundo, vai ver o cachorro aderiu à moda de legalizar a maconha, ou deu aquela velha cheirada no pó. O fato é que o melhor amigo do homem estava lá, olhar fixo na rua, como que concentrado na tarefa de sua vida. Vigiando seu território, quem sabe. Ou simplesmente fitando um humano estranho, que dentro dum negócio que se move, não parava de olhar pra ele. E se perguntando se eu estava morto ou congelado. Ou então dopado, sabe-se lá. Tem cada drogado nesse mundo, vai ver aquele humano dentro do negócio que anda aderiu à moda de legalizar a maconha, ou deu aquela velha cheirada no pó. O fato é que o melhor amigo dos cães estava lá, olhar fixo nele, como que concentrado na tarefa da sua vida. Ou simplesmente fitando um cão. Vai entender os humanos. Ou os cães.

Filipe

2 comentários:

  1. Doenças nem sempre são problemas, olha que produtividade esta conjuntivite!rsrss

    Ana!

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  2. Falei pra Anapê: - "caralho, dáli conjutivitezinha produtiva hein?"
    Porra nerd, tu se garantiu demais!

    "Por motivos whatevers" conheço essa expressão de algum lugar sabe ..=p

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