terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Curso de Jornalismo para o MST

A Universidade Federal do Ceará (UFC) vai oferecer, a partir de janeiro,o primeiro curso de jornalismo no Brasil voltado para militantes eassentados do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).A idéia é fortalecer o mundo rural como território de vida em todas as suas dimensões :econômicas,sociais,ambientais, políticas,culturais e éticas.

Segundo a coordenadora de pós-graduação do curso de comunicação socialda UFC, Márcia Vidal Nunes, o curso de jornalismo para o MST já foiaprovado pelo Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera)do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

O Pronera conduz a política deeducação no campo do governo e vem sendo desenvolvida desde 1998 emáreas de Reforma Agrária.

Além de jornalismo, os assentados do MST já contam com cursos deeducação para jovens e adultos a partir dos 15 anos, com conteúdoprogramático do 1º ao 4º ano do ensino fundamental, e de escolarização,que compreende o nível médio. No nível superior, são ofertados cursos de pedagogia da terra e após-graduação de residência agrária, com participação de graduados deciências agrárias e de engenharia de pesca, além de técnicos ligados aosmovimentos sociais.O objetivo é qualificar profissionais para a atuaçãonos programas de assistência técnica, social e ambiental do InstitutoNacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
De acordo com Márcia Vidal, serão ofertadas 60 vagas por ano, comprioridade aos militantes do movimento.O curso de jornalismo do MSTterá duração de quatro anos, e o acesso será feito por meio devestibular. As aulas serão ministradas pelos professores do curso decomunicação social da UFC.Além das disciplinas comuns ao curso de jornalismo, haverá matériasespecíficas direcionadas à questão agrária.
Parte das aulas será nauniversidade e outra parte nas comunidades de assentados do MST.

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